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Deputada cobra transparência e proteção ambiental da Prefeitura de Passo Fundo após ações

O corte das três árvores virou assunto na cidade de Passo Fundo.

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14/08/25

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22:19

Atualizado em: 14/08/2025 às 22:20

NOTICIA 1

Crédito: Redação RS

A deputada estadual Luciana Genro (PSOL) protocolou dois ofícios ao prefeito de Passo Fundo, Pedro Almeida.

Ela exige esclarecimentos e medidas de preservação ambiental diante de recentes “ações e propostas que colocam em risco áreas verdes e recursos hídricos do município”.

O primeiro documento trata da intenção de uma empresa de empreendimentos imobiliários de alterar o zoneamento de duas glebas localizadas próximas ao bairro José Alexandre Zachia, atualmente classificadas como Macrozona de Proteção aos Mananciais Hídricos, para viabilizar dois condomínios urbanísticos com cerca de 620 lotes.

“Essa é uma região estratégica para o abastecimento público e para a proteção do Rio Passo Fundo. Alterar seu uso sem estudos adequados e sem ouvir a comunidade pode gerar impactos irreversíveis”, alertou a deputada.

No ofício, ela questiona quais análises técnicas foram realizadas, como serão mitigados riscos de poluição e inundações, e se haverá audiências públicas para garantir a participação popular.

O segundo ofício se refere ao corte recente de três árvores na Rua Moron, um dos principais trechos do Centro de Passo Fundo. Luciana critica a falta de justificativa pública e cobra um laudo técnico que comprove a real necessidade da remoção das árvores.

O corte das três árvores, que aconteceu na terça-feira (12) pela RGE, virou assunto na cidade. Conhecida por sua arborização, a rua é um cartão postal do comércio, com árvores plantadas em ambos os lados da calçada.

A deputada também solicita compensação ambiental imediata com o plantio de espécies nativas e o compromisso de que nenhum corte de árvore saudável será feito sem consulta e divulgação prévia.

“As árvores fazem parte da memória e da identidade de uma cidade, além de serem essenciais para a qualidade de vida. É inadmissível que sejam retiradas sem transparência e sem diálogo com a comunidade”, afirmou.

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