Após falha da segurança, uma galeria foi tomada por detentos na Cadeia Pública de Porto Alegre no dia 1º de outubro, mas o caso ganhou repercussão nesta terça-feira (14).
O governo do Rio Grande do Sul investiga como detentos saíram de celas na galeria 4. Na ocasião, 109 apenados deixaram as celas, permaneceram no corredor e se recusaram a retornar.
Em nota, a Polícia Penal afirma não houve “rebelião, fuga ou tomada de galeria”, e que situação foi contornada sem uso da força.
Leia a nota da Polícia Penal:
“A Polícia Penal informa que o funcionamento da nova Cadeia Pública de Porto Alegre segue normalmente, com a ocupação gradual das suas galerias e com os procedimentos e protocolos previstos sendo adotados, primando pela segurança dos servidores e pela dignidade no cumprimento da pena.
Em relação ao episódio ocorrido em 1º de outubro, é importante esclarecer que não houve rebelião, fuga ou tomada de galeria. O fato é que, no começo da manhã daquele dia, durante a refeição, presos permaneceram no corredor da galeria, recusando-se a retornarem às celas. Após intervenção, todos retornaram naturalmente para as celas, e o ambiente foi controlado sem necessidade do uso da força. Não houve qualquer concessões aos presos.
Cumpre informar que toda tentativa de subversão da ordem é repelida imediatamente, garantindo o efetivo controle do Estado no sistema prisional. Por fim, salientamos que todos os fatos ocorridos no sistema prisional são passíveis de apuração pela Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário.
O Estado tem aplicado um volume histórico de recursos no sistema prisional. De 2019 até o final deste governo, em 2026, o investimento ultrapassará R$ 1,4 bilhão, com a construção de novas penitenciárias, possibilitando a geração de mais de 12 mil vagas criadas e requalificadas, e a compra de equipamentos.“