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Grêmio perde para o Botafogo e Mano diz que foi obrigado adotar uma postura mais defensiva

Com o resultado, o Grêmio estaciona nos 43 pontos na tabela.

Avatar de Vitor de Arruda Pereira

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22/11/25

às

23:05

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Foto: Lucas Uebel/Grêmio

O Grêmio tropeçou no Campeonato Brasileiro. Na noite deste sábado (22), o tricolor gaúcho perdeu para o Botafogo por 3 a 2 em partida realizada no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, em jogo válido pela 35ª rodada do Brasileirão.

A partida começou bastante equilibrada e isso se refletiu nas poucas chegadas ao ataque de ambas as equipes. Depois dos 10 minutos de jogo, o Botafogo passou a ter mais volume ofensivo enquanto o Grêmio se defendia e buscava os contra-ataques.

Aos 14 minutos do primeiro tempo, Savarino acertou o travessão. No rebote, Artur tentou, Tiago Volpi espalmou e a bola desviou no zagueiro gremista e ficou para Cuiabano marcar o primeiro gol do time carioca. Já aos 18 minutos do primeiro tempo, Artur recebeu pela esquerda, avançou até a entrada da área, chutou no canto e ampliou para o Botafogo, 2 a 0.

O Grêmio encontrou dificuldades no primeiro tempo de jogo, até que aos 37 minutos, André Henrique recebeu na área, dominou e chutou, mas a bola subiu demais e passou por sobre o gol de Léo Linck.

Segundo tempo

Para o segundo tempo, o técnico Mano Menezes promoveu duas mudanças na equipe do Grêmio. O meio-campista Cristaldo e o atacante Pavón entraram nos lugares de Alysson e Lucas Esteves.

As mudanças no time surtiram efeito imediato e logo na primeira oportunidade no ataque, aos 3 minutos do segundo tempo, o Grêmio descontou. Cristaldo recebeu na faixa central e encontrou Pavón aberto pela direita. Ele cruzou com precisão para André Henrique, na pequena área, cabecear e marcar o gol: 2 a 1.

Aos 12 minutos do segundo tempo, Cuéllar recebeu de Marlon à frente da área e arriscou de longe, de perna esquerda, obrigando o goleiro do Botafogo a fazer difícil defesa. Aos 16 minutos, em ataque do Botafogo, Artur passou a bola para Savarino, que jogou o corpo em Marcos Rocha e os dois atletas caíram no chão. No campo, o árbitro Felipe Fernandes de Lima apitou o pênalti. O juiz foi ao VAR para checagem do lance e, após a revisão, anulou a marcação.

Com a partida entrando nos últimos 15 minutos, o jogo passou a estar mais elétrico, com os dois times buscando o ataque. Aos 30 minutos do segundo tempo, no cruzamento rasteiro da equipe carioca, Viery deu toque preciso para tirar a bola, que ainda tocou no atacante adversário e saiu para linha de fundo.

Aos 36 minutos, Tiago Volpi foi fundamental para impedir o terceiro gol do Botafogo, que fez grande defesa em chute de Cuiabano. Porém, na cobrança de escanteio, Marçal cabeceou cruzado e marcou o gol, 3 a 1.

O Grêmio não desistia e seguiu buscando o gol. Aos 41 minutos do segundo tempo, Carlos Vinícius tentou da entrada da área e Léo Linck fez a defesa. Já aos 44 minutos, Pavón cruzou rasteiro, a bola atravessou a área e Carlos Vinícius conferiu para descontar: 3 a 2.

Com o resultado, o Grêmio estaciona nos 43 pontos na tabela. No restante da rodada, pode perder até três posições. Na terça-feira (25), o adversário será o Palmeiras, na Arena.

Coletiva

Na coletiva, o técnico Mano Menezes comentou sobre a atuação do Grêmio contra o Botafogo. “Por termos a segunda pior defesa como visitantes, fomos obrigados a adotar uma postura mais defensiva”, ressaltou o técnico do Grêmio.

“Fizemos escolhas, a ideia era encaixar a marcação. Trouxe o Lucas Esteves para ser o quinto homem da linha, não deu certo. O objetivo era neutralizar a primeira parte do jogo e atacar no segundo”, seguiu.

“A troca no intervalo foi porque precisávamos levar a equipe para outra situação. Foi melhor em todos os aspectos. Fizemos 2 a 1 e sofremos o terceiro gol no momento que não podíamos. Teríamos empatado, no mínimo, se não tivéssemos levado esse terceiro gol. Mas é assim, escolhas são escolhas”, completou o técnico do Grêmio.

Na coletiva, o técnico gremista também comentou sobre os desfalques para partida. “Poupamos o Amuzu pelo acúmulo de jogos. O Arthur sofreu uma pancada no pé. Já o Carlos Vinícius não estava 100% recuperado, então decidimos que era melhor começar no banco. Se coloco o atleta e ele se machuca, eu sou o culpado. Se não escalo para preservar, também sou criticado”, ressaltou Mano Menezes.

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