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Santa Casa de Porto Alegre adota tecnologia para digitalizar anestesia no centro cirúrgico

Segundo a Santa Cassa, isso facilita a identificação de incidentes.

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16/12/25

às

15:53

santa casa tecnologia

Foto: Divulgação

A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre passa a investir na tecnologia da healthtech Anestech para digitalizar o serviço de anestesia em seu centro cirúrgico.

“Entre 2025 e 2026, o complexo conhecido como “Cidade da Saúde” implanta o AxReg, sistema digital de registro anestésico (AIMS) integrado ao prontuário eletrônico, como parte da estratégia de modernização de espaços, incorporação de novas tecnologias, fortalecimento do ensino e da pesquisa e melhoria da experiência do paciente”, disse a Santa Casa.

“Ao registrar a anestesia de forma digital e integrada ao prontuário, a Santa Casa passa a contar com maior rastreabilidade de condutas, histórico padronizado de anestesias anteriores e registro sistemático de eventos intra e pós-operatórios”, completou.

Na prática, isso facilita a identificação de incidentes, o acompanhamento de indicadores de complicações, a revisão de protocolos e a atuação de comissões de qualidade e segurança do paciente.

“A integração de informações entre anestesiologia, enfermagem, equipes cirúrgicas e demais áreas envolvidas no perioperatório contribui para reduzir falhas de comunicação, apoiar a tomada de decisão clínica e oferecer um cuidado mais previsível ao paciente”, explicou a Santa Casa.

Gestão baseada em dados

Anesthesia Information Management Systems (AIMS) são sistemas eletrônicos que substituem a ficha anestésica em papel, capturam dados clínicos em tempo real e integram essas informações ao prontuário eletrônico. Com isso, permitem registro mais completo do perioperatório e geração de bases de dados estruturadas para uso em assistência, gestão e pesquisa.

A digitalização da anestesia com o AxReg cria uma camada adicional de informação para o monitoramento do centro cirúrgico da Santa Casa. Com dados estruturados, torna-se possível acompanhar a ocupação de salas e tempos de giro entre cirurgias; atrasos, cancelamentos e reprogramações; duração de procedimentos por especialidade e permanência em sala de recuperação e necessidade de suporte intensivo.

“Essas informações alimentam painéis e relatórios que podem ser utilizados por anestesiologistas, equipes assistenciais e gestores na tomada de decisão diária, no planejamento de agendas cirúrgicas, na alocação de recursos e no acompanhamento de metas de produtividade e qualidade”, ressaltou a Santa Casa.

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