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Homem é preso após polícia encontrar laboratório de cocaína em São Leopoldo

A polícia encontrou o laboratório de cocaína no Bairro Campina, em São Leopoldo.

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07/01/25

às

13:07

cocaina

Material apreendido durante a operação em São Leopoldo. Foto: Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil prendeu um homem em um laboratório de cocaína, no Bairro Campina, em São Leopoldo, no Vale dos Sinos.

A ação, que aconteceu na segunda-feira (6), resultou na apreensão de uma prensa, utilizada para prensar a cocaína, após serem feitas as misturas e deixá-la em formato de tijolo, quatro balanças de precisão, diversos moldes em formato de símbolos utilizados para prensar a cocaína, dando identificação para o entorpecente, quatro liquidificadores e cinco bacias, utilizadas para realizar a mistura da droga, 920 gramas de cocaína na coloração rosa, 3,6 quilos de cocaína, 13 tijolos de maconha, com o peso aproximado de 8,5 quilos, um aparelho celular e um veículo, que era utilizado para o transporte do entorpecente.

Segundo o delegado Alencar Carraro, a investigação iniciou após informações recebidas de uma residência estar sendo utilizada como laboratório do crime para realizar as misturas da cocaína no Bairro Campina.

“De posse das informações uma equipe de policiais civis se deslocou até o local, sendo feito o monitoramento da residência que estava sendo utilizada como laboratório do crime”, disse a Polícia Civil.

Carraro relata que os laboratórios são usados para transformar a pasta-base de coca, importada de outros países, no produto final a ser consumido pelos brasileiros, seja o cloridrato de cocaína (cocaína em pó), seja a pedra de crack, um subproduto da coca.

“Para os brasileiros é interessante comprar a base porque, se ele compra uma droga com um valor relativamente mais baixo, o lucro pode ser maior depois do refino. No entanto, nem todos laboratórios encontrados pela polícia são realmente laboratórios de refino. Muitos desses locais não refinam a cocaína, mas apenas adulteram a composição da droga pronta, para aumentar seu volume, utilizando compostos como a cafeína, creatina, além de anestésicos e outros estimulantes”, explicou o delegado.

“A investigação prossegue para identificar e responsabilizar criminalmente os demais membros do grupo criminoso”, finalizou a Polícia Civil.

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