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Secretaria da Saúde confirma caso de dengue tipo 3 no RS

Com a confirmação de dengue tipo 3, Secretaria emitiu um alerta.

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11/03/25

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17:26

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Foto: Robson da Silveira/SMS PMPA

A SES (Secretaria Estadual da Saúde) confirmou, na tarde desta terça-feira (11), um caso de dengue tipo 3. Com a confirmação, a Secretaria emitiu um alerta.

“A introdução de um novo sorotipo pode aumentar o risco de casos graves de dengue, especialmente em indivíduos que já tiveram infecção prévia por outro sorotipo”, ressaltou.

“O alerta epidemiológico foi lançado após a confirmação é de um caso importado identificado laboratorialmente como sendo do tipo 3. Trata-se de residente no município de Porto Alegre, com histórico de viagem para Alagoas, e início dos sintomas em 14 de fevereiro. O diagnóstico do sorotipo foi confirmado em 6 de março”, completou a SES.

Na nota, a SES reforça uma série de orientações aos serviços de saúde e às vigilâncias municipais e destaca a importância de reforçar o monitoramento de suspeitos e a capacidade diagnóstica para detecção precoce de novos casos.

O sorotipo 3 é uma das quatro categorias de dengue em circulação no Brasil. Os sintomas da dengue tipo 3 são iguais aos demais: febre alta, dor atrás dos olhos, dor no corpo, manchas avermelhadas na pele, coceira, náuseas e dores musculares e articulares.

Segundo a SES, houve registros do sorotipo 3 no Rio Grande do Sul em 2007 e 2016, porém com poucos casos.

Quadros mais graves

Conforme a SES, estudos indicam que, após a segunda infecção por qualquer sorotipo, há uma predisposição para quadros mais graves, independentemente da sequência dos sorotipos envolvidos.

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e possui quatro sorotipos, que geram imunidade duradoura apenas contra o mesmo sorotipo, o que significa que infecções subsequentes com outros sorotipos podem aumentar o risco de formas graves da doença.

O surgimento ou aumento de um sorotipo que antes não era predominante em uma região pode levar ao aumento de casos devido à maior suscetibilidade da população.

Orientações

Entre as orientações do alerta estão intensificar a vigilância epidemiológica e laboratorial para identificação de casos suspeitos.

Além disso, a recomendação é para o reforço da notificação imediata de casos suspeitos e graves, com e atenção especial a pacientes com sinais de alarme e manifestações graves, pois a reinfecção a novo sorotipo aumenta o risco de formas severas da doença.

O documento também orienta que os municípios reforcem as estratégias de eliminação de criadouros do Aedes aegypti e intensificação das atividades de controle vetorial.

“Além da sensibilização para a importância das medidas ambientais de combate ao mosquito, reconhecimento precoce dos sintomas e busca imediata por atendimento médico em casos suspeitos”, disse a SES.

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