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Aumento de queimaduras por águas-vivas preocupa no litoral gaúcho

As queimaduras de segundo grau, comuns em casos de contato com águas-vivas, causam danos profundos à pele.

Avatar de Vitor de Arruda Pereira

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08/01/25

às

16:26

Atualizado em: 08/01/2025 às 16:30

agua viva litoral

Foto: Pixabay

O litoral gaúcho registra um aumento expressivo no número de queimaduras causadas por águas-vivas.

O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul já contabilizou mais de 18 mil ocorrências desde o final de dezembro, em contraste com 5,1 mil registradas no início da temporada anterior.

Esse número alarmante é atribuído, por especialistas, às temperaturas elevadas no oceano e à proliferação dessas espécies marinhas, fenômenos que podem estar associados às mudanças climáticas e ao desequilíbrio ambiental.

As queimaduras de segundo grau, comuns em casos de contato com águas-vivas, causam danos profundos à pele, atingindo tanto a epiderme quanto a derme. Essas lesões frequentemente resultam em bolhas, dores intensas e risco de infecção, exigindo atenção e tratamento imediato.

Nesse cenário, a enfermeira Andrezza Barreto recomenda o uso da Membracel, que tem se destacado como uma solução eficaz para queimaduras de segundo grau, sejam elas de origem biológica ou química, como as provocadas por águas-vivas.

“A membrana alivia a dor logo após a aplicação, acelera a regeneração da pele e protege a área exposta, reduzindo significativamente as chances de complicações”, explica Andrezza.

Ela orienta que, ao sofrer uma queimadura, a pessoa deve sair imediatamente da água e lavar a área afetada com água do mar, evitando o uso de água doce, que pode intensificar os sintomas devido à liberação de mais toxinas pelos tentáculos.

Em situações que envolvam lesões abertas, como o rompimento de bolhas (o que pode ser necessário), o uso da Membracel é indicado, devendo esse procedimento ser realizado sob a orientação de um profissional de saúde qualificado.

Com a chegada do verão e o aumento do fluxo de pessoas nas praias, autoridades e especialistas reforçam a importância de buscar atendimento médico diante de ferimentos causados por águas-vivas. Isso é fundamental para prevenir reações alérgicas e possíveis complicações decorrentes da absorção de toxinas pela pele.

Além disso, campanhas de conscientização sobre primeiros socorros e prevenção podem auxiliar na redução do impacto desses acidentes no litoral.

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