No dia 5 de setembro deste ano, a Corsan inaugurou em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo, a nova ETA (Estação de Tratamento de Água), que dobra a capacidade de abastecimento no município. Mas a qualidade da água continua ruim.
Segundo a Corsan, para a realização da nova ETA foram gastos cerca de R$ 52 milhões, em quatro anos de obras. “Considerada uma das mais modernas do Estado, a estrutura dobra a capacidade de abastecimento do município e beneficia diretamente 138 mil moradores”, destacou a Corsan.
Segundo o diretor executivo da diretoria Central da Corsan, Alexandre Barradas, além de dobrar sua capacidade, a unidade passa a contar com tecnologia avançada também no processo de tratamento da água.
“Em vez da utilização do cloro gás, é feita a geração de hipoclorito de sódio por meio da eletrólise de sal e água. Essa tecnologia é mais atual e oferece maior eficiência e confiabilidade no tratamento”, ressaltou.
O problema é que nada mudou em relação a qualidade da água, ela continua com um “gosto de terra”. Com a entrega da nova ETA, os moradores seguem comprando água nos estabelecimentos comerciais para tomar.
No verão passado, os moradores reclamaram bastante da qualidade da água. Nos mercados da cidade, era normal encontrar pouca quantidade de água nas prateleiras. Hoje, o cenário segue em Santa Cruz do Sul.