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Espetáculo Idade é um sentimento volta a cartaz na abertura do Porto Alegre em Cena

O espetáculo acontece Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa, em Porto Alegre.

Avatar de Vitor de Arruda Pereira

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19/11/24

às

13:31

espetaculo

Cena do espetáculo Idade é um sentimento. Foto: Isadora Quintana/Divulgação

Após estreia na última semana com duas sessões lotadas, o espetáculo Idade é um sentimento volta a cartaz no Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa neste sábado (23), às 20h30, na abertura da 31ª edição do Porto Alegre em Cena.

A montagem, que reflete sobre a prazerosa e melancólica vulnerabilidade da vida e a nossa incapacidade de controlá-la, é estrelada pela atriz Gabriela Munhoz, com intervenções cênicas e trilha sonora ao vivo da cantora, compositora e performer Paola Kirst, e ainda conta com direção geral de Camila Bauer e direção de movimento da coreógrafa Carlota Albuquerque.

Os ingressos podem ser adquiridos antecipadamente pelo Sympla, com preços de R$ 40 inteiro e R$ 20 para quem tem direito a meia-entrada, e no andar térreo da Casa de Cultura Mario Quintana, das 12h às 20h. No dia da apresentação, conforme disponibilidade, será possível adquirir entradas na bilheteria do Centro Histórico-Cultural Santa Casa, a partir das 19h30.

Narrativa

A narrativa costura o texto premiado e enaltecido pela crítica Age is a feeling, da atriz e autora canadense radicada em Londres Haley McGee, com escolhas do espectador sobre quais recortes de vida da personagem serão contados.

Há cenas que são fixas e outras que são selecionadas pela plateia. Ou seja: a cada apresentação, quem vai ao teatro pode optar por ver uma peça diferente, e as intérpretes precisam estar preparadas para encenar todos os momentos das dores, desafios, enfrentamentos e celebrações da vida dessa mulher ao longo de sua vida.

“Do ponto de vista da atuação, isso é um enorme desafio, porque é preciso dar conta de ensaiar cenas que podem não ser apresentadas e não há como prever uma sequência dramática do espetáculo”, destaca a diretora geral.

No texto, a autora frisa que “ninguém pode saber tudo sobre a própria vida, nem mesmo você”, e opta por não contar tudo da vida da personagem, propondo reflexões sobre as infinitas possibilidades de fazer escolhas e modificar rumos enquanto estamos vivos.

“A peça mostra a sensação de não adequação dessa personagem. Não importa quanto tempo passe, ela parece nunca se sentir à vontade. Inicialmente, ela tem medo do futuro. Depois, o presente é hostil. Parece que o presente nunca é suficiente como ele é. São os dilemas da vida de uma mulher, mas que se manifestam como uma questão de vida no geral, de qualquer ser humano”, acrescenta Camila.

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