,

Festival Distrito Jazz terá edição gratuita à beira do Guaíba

Além dos shows, o festival promoverá diversas atividades paralelas.

Avatar de Redação RS

|

28/09/25

às

15:27

jazz

Foto: Divulgação

Festival que nasceu em 2019 para criar um território afetivo entre músicos e diferentes públicos, o Distrito Jazz chega a sua terceira edição em novo formato.

Pela primeira vez, o evento será realizado gratuitamente e em um palco ao ar livre, com vista para o Guaíba, em Porto Alegre. Serão sete shows da cena local e nacional apresentados no dia 1º de novembro, das 16h às 22h, no Pontal Shopping.

A outra grande novidade é que o festival contará com um line-up formado predominantemente por mulheres. Entre elas estão a saxofonista, produtora cultural e compositora carioca Suka Figueiredo e três jovens talentos da cena gaúcha: a cantora Melina Vaz, a artista Ianaê Régia e a baixista e educadora musical Júlia Pezzi, que se apresentará ao lado do seu trio. Completam a lista de atrações o quarteto liderado pelo saxofonista e flautista Cleômenes Junior, o grupo de jazz contemporâneo Deluca Trio e a banda instrumental Moio.

Quem assina a curadoria do projeto é o produtor cultural e jazzlover de carteirinha Bruno Melo, nome que está à frente da iniciativa desde o seu surgimento. Desta vez, o festival – que já passou pelos palcos do antigo Agulha e do Grezz – ganha novas dimensões e amplia sua capacidade de público, contando ainda conta com assinatura do estúdio de design experiencial e escritório de produção Gana&Voga, que levará ativações de marca e diferentes experiências para o evento.

“O festival surgiu com a vontade de expandir a relação dos músicos da cena local com o que está acontecendo no mundo, propiciando momentos de imersão e cocriação, e levando ao público todas essas fusões. Neste ano ainda vamos conseguir realizar um desejo antigo de ter maioria de mulheres protagonizando o line-up – é algo que deve ser cada vez mais uma prioridade em curadorias de festivais, principalmente no universo do jazz”, destacou Melo.

Além dos shows, o projeto promoverá diversas atividades paralelas, todas com entrada franca. Haverá dois workshops, para artistas e produtores locais, sobre composição e instrumentos musicais, assim como ações sociais que democratizam o acesso à cultura.

O projeto ainda contará com um circuito de shows gratuitos espalhados por bares da capital gaúcha que já costumam receber atrações de jazz, com programação que será divulgada em breve.

“Com esta edição mais democrática e aberta a todos os públicos, queremos mostrar o jazz de uma maneira mais urbana e contemporânea, com a oportunidade de criar novos públicos. O projeto ainda visa apoiar bares da cidade, que mantêm a chama acesa do jazz mesmo em momentos desafiadores, ao montar uma programação dedicada a esses espaços. Essa edição vai proporcionar para a capital e para os fãs de jazz um momento de celebração e diversão: um festival aberto ao público, para todas as idades, com um pôr do sol icônico ao fundo”, completou Melo.

Tópicos