A Prefeitura de Porto Alegre informou que uma equipe da vigilância ambiental aplicou inseticida nesta quarta-feira (4) em área externa de imóvel onde foi confirmado caso humano de leishmaniose visceral.
“O inseticida tem efeito residual de aproximadamente quatro meses, que é o intervalo de tempo para reaplicação do produto. O objetivo da operação é diminuir a população do mosquito palha (flebótomo), inseto transmissor da leishmaniose visceral humana e canina”, explicou a prefeitura.
A ação aconteceu no Bairro Vila São José, na zona leste de Porto Alegre. A Capital gaúcha registrou o primeiro caso humano de leishmaniose visceral em 2016. Em maio deste ano o 25º caso da doença foi confirmado, com registro de óbito do paciente. “Dos 25 casos confirmados, oito evoluíram a óbito”, ressaltou a prefeitura.
A leishmaniose visceral é uma doença grave, causada por um protozoário que é transmitido através da picada do inseto popularmente conhecido por mosquito palha. Ele pode picar ser humano e animais, especialmente cães. Animais e seres humanos podem desenvolver a doença.
A doença não é transmitida do animal à pessoa, mas o cão infectado transmitirá o protozoário para o mosquito palha, e o mosquito poderá infectar um humano pela picada. O cão é um reservatório do protozoário.