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Inter entra na zona de rebaixamento e Roger afirma que é possível reverter situação

O vice-presidente do Inter, José Olavo Bisol, disse que é necessário uma reflexão.

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13/06/25

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01:02

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Foto: Ricardo Duarte/Internacional

A vida do Inter no Campeonato Brasileiro não está fácil. Em Belo Horizonte, na noite desta quinta-feira (12), o time colorado perdeu por 2 a 0 para o Atlético Mineiro, em jogo válido pela 12ª rodada do Brasileirão.

O Inter começou muito bem a partida, o problema foram os erros individuais, principalmente Bruno Henrique e Ronaldo, que em alguns lances assustaram a torcida colorada.

O Inter teve a primeira chance clara do jogo, e logo aos dois minutos. Bruno Tabata cobrou falta para a área, Borré ganhou por cima e cabeceou. A bola passou ao lado da trave, deixando Everson sem reação.

Aos 9 minutos , uma chance claríssima de gol para o Inter. Thiago Maia, que passou a Bruno Henrique. Ramon se apresentou na esquerda e lançou Wesley. O cruzamento da esquerda encontrou Bruno Tabata na direita. Ele chutou, mas acertou a trave.

Aos poucos, o gás do Inter foi acabando, o Atlético Mineiro aproveitou o momento para crescer na partida. Com a equipe colorada perdida dentro de campo, os donos da casa foram para cima.

E aos 29 minutos do primeiro tempo, a pressão se transformou em gol. Rubens teve liberdade para cruzar da esquerda. Vitão e Rony pularam juntos, a bola bateu no zagueiro colorado e desviou, 1 a 0 para o time mineiro.

O Inter não teve forças para reagir e buscar o empate.

Segundo tempo

No segundo tempo, o Inter mudou a postura e foi para cima do Atlético Mineiro. O problema continuou com os erros individuais dos jogadores colorados, mostrando que é uma equipe limitada.

Nos primeiros minutos do segundo tempo, Tabata acionou Borré, ele invadiu a área e chutou forte, Everson fez grande defesa. Logo depois, a dupla agiu de novo. Tabata cruzou de pé direito, Borré cabeceou e a bola bateu na trave antes de sair.

Não faltou raça, mas alguns jogadores encontraram dificuldades para acertar um passe de dois metros ou um simples cruzamento, o que dificultou bastante para o Inter empatar o jogo.

No segundo tempo, o Atlético Mineiro ficou mais recuado, deixou a bola marcar alguns jogadores do Inter (que se trabalhavam com ela, Diego Rosa e Enner Valencia são exemplos). Nos minutos finais, não faltou luta, não faltou entrega do Inter. Faltaram força e qualidade técnica mesmo.

No finalzinho do jogo, em uma rápido contra-ataque, o Atlético Mineiro fez o segundo gol. Junior Santos foi lançado, ganhou de Juninho na velocidade e tocou a bola no meio das pernas do goleiro Anthoni, 2 a 0.

Com a derrota, a equipe do Inter fica com os mesmos 11 pontos de Santos e Vitória, mas atrás nos critérios, o que faz ficar na 17ª posição, a primeira da zona do rebaixamento.

Coletiva

Na coletiva, Roger Machado comentou sobre a atual situação do Inter no Campeonato Brasileiro. “É a pior campanha do Internacional nos pontos corridos, o pior início, e os números não mentem. Porém, eu vejo plenas condições de reverter isso”, disse o técnico do Inter.

“Vai ser muito doloroso esse período todo sem jogo, e o Internacional na zona de rebaixamento, algo que a gente buscava desde o início da competição, entendendo que era se colocar entre os primeiros colocados da tabela”, seguiu Roger.

Na coletiva, o técnico do Inter lamentou os pontos perdidos dentro do Beira- Rio. “O início ruim do Campeonato Brasileiro, muito pelos pontos que deixamos dentro de casa, em momentos de instabilidade da equipe, faz com que a gente chegue nesse momento, indo pra esse período de recesso, numa condição muito incômoda”, comentou.

Roger também comentou sobre a atuação do Inter diante do Atlético Mineiro. “A gente teve bons e maus momentos dentro do jogo. O início foi bom, e nós tivemos a possibilidade de abrir o placar. Entregamos o controle do jogo para o adversário depois da metade da partida, cuidando menos da bola”, disse.

O vice-presidente do Inter, José Olavo Bisol, disse que é necessário uma reflexão. “Perdemos pontos importantes em casa, até mesmo com clubes que não tinham capacidade de enfrentamento conosco. Mas a gente tem que fazer uma reflexão sobre tudo o que a gente está jogando e o calendário”, ressaltou.

“É constrangedor estar na zona de rebaixamento, e esse sentimento não é só meu, é interno, dos jogadores, de indignação da comissão técnica, de todos nós”, finalizou o dirigente.

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