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Em ritmo lento, governo do RS e concessionária entregam 6 km duplicados da RSC-287

A RSC-287 é considerada um dos principais corredores logísticos do Rio Grande do Sul.

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01/09/25

às

16:40

Atualizado em: 01/09/2025 às 16:44

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Foto: Vitor Rosa / Secom

Quem utiliza a rodovia RSC-287 percebe os atrasos nas obras de duplicação. Além dos buracos, o motorista encontra falta de sinalização, mas os pedágios continuam cobrando normalmente.

A RSC-287 é considerada um dos principais corredores logísticos do Rio Grande do Sul, ligando a Região Central ao Leste do Estado. Em ritmo lento, governo do Rio Grande do Sul e concessionária Rota Santa Maria entregam, nesta segunda-feira (1), seis quilômetros duplicados da RSC-287 em Santa Cruz do Sul e Tabaí.

Nesta segunda, o governador Eduardo Leite esteve em Santa Cruz do Sul, para entregar oficialmente seis quilômetros de pista duplicada na RSC-287, em dois pontos considerados de grande volume de circulação na rodovia.

São quatro quilômetros em Santa Cruz do Sul, que incluem dois quilômetros de vias marginais, uma passarela, duas interseções e três viadutos, além de dois quilômetros em Tabaí, com três quilômetros de marginais, duas passarelas e dois novos dispositivos de retorno.

As obras foram executadas pela concessionária Rota de Santa Maria, dentro do contrato firmado em 2021, que prevê a duplicação de 204 quilômetros da rodovia (ainda falta muito), restauração da pista existente e implantação de novas estruturas ao longo dos 30 anos da concessão. De acordo com o governo do Estado, o investimento total estimado é de R$ 3,8 bilhões.

Apesar do ritmo lento das obras e com a cobrança de pedágios na RSC-287, mesmo a rodovia mostrando que merece mais atenção, Leite disse que hoje é dia de comemorar, mostrando que não sabe como é um desafio utilizar a rodovia (principalmente em dias de chuva e a noite).

“O Rio Grande do Sul, há alguns anos, fez uma escolha. Nós resolvemos enfrentar os nossos problemas e não mais jogá-los para debaixo do tapete. A decisão de fazer a concessão envolve sempre algum grau de polêmica, mas nós enfrentamos a decisão de fazer. E fazendo, estamos enfrentando os pequenos obstáculos. E vai se destravando, se desobstruindo a nossa logística para que esse Rio Grande, que é vocacionado para o crescimento, possa crescer. Por isso, é sim dia de celebrar”, disse o governador.

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