O Juventude somou o primeiro ponto fora de casa no Campeonato Brasileiro 2025. Na noite deste sábado (16), no Barradão, em Salvador, o time alviverde empatou em 2 a 2 com o Vitória.
O jogo começou movimentado e com lance polêmico. Aos 6 minutos do primeiro tempo, o Juventude ficou com um jogador a menos. Em lançamento longo nas costas da defesa do Juventude, Renato Kayser venceu Cipriano na velocidade e foi derrubado pelo zagueiro. Após análise no VAR, o defensor foi expulso.
Com um jogador a mais, o Vitória aproveitou para pressionar o time gaúcho. O jogo ficou ataque conta defesa. Aos 31 minutos do primeiro tempo, Erick cruzou para a área, Aitor ajeitou e Renato Kayser finalizou de cabeça, sem chances para o goleiro Jandrei, 1 a Vitória.
Com a vantagem no placar, o Vitória passou a administrar o ritmo de jogo e continuou com os lançamentos longos nas costas da defesa do Juventude. Já o time gaúcho não conseguiu reagir.
Segundo tempo
O técnico do Juventude mexeu no time durante o intervalo, mas foi surpreendido com uma falha da defesa. Aos 20 segundos da segunda etapa, Abner afastou mal um lançamento e a bola sobrou no pé de Renato Kayser. Com a bola, ele finalizou cruzado, na saída de Jandrei, 2 a 0.
O Juventude não desanimou e foi para cima. Aos poucos, o time gaúcho começou a sufocar o Vitória. Aos 11 minutos do segundo tempo, Giraldo aproveitou bate-rebate na área e finalizou de cabeça para as redes. No entanto, após revisão do VAR, a arbitragem anulou o gol do Juventude.
No lance seguinte, Taliari recebeu uma entrada forte do zagueiro Neris e caiu no gramado. Por conta do chute no rosto do atacante do Juventude, o defensor do Vitória foi expulso.
Na reta final da partida, já aos 35 minutos do segundo tempo, o Juventude enfim chegou ao seu primeiro gol. Nenê cobrou escanteio na cabeça de Igor Formiga, que finalizou, sem chances para o goleiro Lucas Arcanjo, 2 a 1.
A pressão do Juventude continuou no Barradão. Minutos depois, o goleiro do Vitória operou bela defesa para evitar um golaço de Nenê. Nos acréscimos, na base da pressão, o Juventude teve a chance de empatar o jogo.
Aos 50 minutos do segundo tempo , Jadson pegou o rebote na entrada da área e, ao tentar o drible, viu a bola bater no braço de Fabri. O árbitro Raphael Claus foi chamado pelo VAR e marcou o pênalti. Na cobrança, Nenê cobrou com estilo e deixou tudo igual: 2 a 2.
Coletiva
Após o jogo, o jogador Nenê, que foi fundamental na reação do Juventude, comemorou o primeiro ponto conquistado longe do Alfredo Jaconi.
“O time sofreu muito, todo mundo correu bastante, não desistiu. Depois da expulsão deles o jogo ficou mais igual conseguimos controlar mais o jogo. Feliz com uma assistência e fazer o gol no momento importante. A equipe toda está de parabéns pela luta, ser guerreiro e não desistir em nenhum momento”, disse Nenê.
O técnico Thiago Carpini também comentou sobre o desempenho da equipe do Juventude diante do Vitória. “Quero valorizar e enaltecer o que os atletas fizeram. O determinante para o jogo foi a expulsão logo no início. A gente tinha uma estratégia bem definida. Tínhamos condições de buscar uma vitória, isso ficou claro quando ficamos na igualdade numérica no jogo”, comentou.
“O empate vale muito para nós. Somar aqui é sempre muito difícil e em uma situação muito adversa. Tenho que enaltecer a vitalidade e energia do nosso grupo que acreditam nas ideias. É mais um degrau nessa recuperação”, ressaltou o técnico do Juventude.
Na próxima quarta-feira (20), às 19h, o Juventude recebe o Vasco no Estádio Alfredo Jaconi.