Depois de sete meses de aulas, encontros e apresentações, a Oficina de Choro da Serra Gaúcha chega ao fim da sua primeira edição com um show especial de encerramento.
O evento será realizado no sábado (11), às 16h, no Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, em Caxias do Sul. A atividade faz parte da programação de aniversário do espaço cultural, com entrada franca.
O espetáculo reunirá alunos e professores em uma mostra que celebra o aprendizado coletivo, a diversidade de repertório e a vivência prática do choro. A proposta é levar ao público o resultado de meses de dedicação em oficinas de Introdução ao Choro, Composição, Harmonia, Percussão, Instrumentos de Base, Instrumentos de Solo e Prática de Conjunto, realizadas no Sesc Caxias do Sul entre março e outubro.
Para o professor Eduardo Arruda, músico instrumental e percussionista do conjunto Descendo a Serra, a experiência foi marcada pelo desafio e pela recompensa de ver o grupo evoluir. “Foi muito gratificante e, ao mesmo tempo, um desafio reger um conjunto de músicos tão diversos. O choro exige muito tecnicamente, mas os alunos surpreenderam pela dedicação e pelo resultado. Percebemos que estiveram aqui porque realmente gostam de música brasileira, e isso faz toda a diferença”, apontou.
Já o coordenador das oficinas, o músico multi-instrumentista e educador João Paulo Seben, destaca a realização de um sonho coletivo. “Foi uma experiência única. O ponto alto, sem dúvida, foi estar com os alunos no Festival de Choro, em agosto, em São Francisco de Paula. Subir ao palco com o nosso bandão e mostrar o repertório foi uma emoção enorme. Também acredito que um próximo passo é ampliar a vivência dos alunos em rodas de choro, que é onde esse gênero se fortalece e se perpetua”, ressaltou.
O proponente do projeto, o violonista Zeca Duarte, reforça a importância da oficina para a cultura local e para o futuro do choro. “Participar dessa oficina foi incrível porque juntou meu ofício de professor com um tipo de música que sou apaixonado. O mais bonito foi ver os alunos se tornando amigos, compondo juntos e levando o choro para outros ambientes. Isso é vitória, já é sucesso”, comemorou.
