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Operação Padrão da Receita Federal afeta 500 passageiros no Aeroporto Salgado Filho

Essa foi a segunda operação padrão no terminal do aeroporto de Porto Alegre.

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28/05/25

às

14:37

operacao aeroporto

Imagem do Aeroporto Salgado Filho durante a Operação Padrão. Foto: Juan Link/Sindifisco Nacional

No Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, cerca de 500 passageiros sofreram os impactos da Operação Padrão realizada pelos Auditores Fiscais da Receita Federal, realizada na noite desta terça-feira (26).

No Aeroporto Salgado Filho, a ação promovida pelo Sindifisco Nacional gerou atrasos de até três horas no processo de desembarque e fiscalização de bagagens em voos que chegaram de Portugal e da Argentina.

Essa foi a segunda operação padrão no terminal do aeroporto da capital em menos de 20 dias — a anterior ocorreu em 8 de maio — e integra a mobilização nacional da categoria, que reivindica a recomposição salarial e a revogação de medidas recentes do governo federal que reduziram a remuneração dos auditores.

Negociação

De acordo com o Sindifisco Nacional, pela primeira vez desde o começo da greve, há mais de seis meses, o governo federal iniciou uma rodada de negociação com a classe.

A proposta de reposição de 7% oferecida pelo Ministério de Gestão e Inovação (pasta responsável pela negociação) foi recusada em Assembleia Nacional da categoria, realizada ontem, 26. Na oportunidade, 95% dos auditores se opuseram à oferta.

Para o Auditor-Fiscal Diogo Loureiro, Diretor do Sindifisco Nacional, a oferta do governo federal está longe de atender a demanda da categoria.

“Estamos há anos sofrendo os impactos da inflação e, mesmo assim, pleiteamos uma reposição razoável para chegarmos a um acordo que atenda ambas as partes. O resultado da assembleia de ontem mostra o quão insuficiente é a proposta do Ministério da Gestão e Inovação”, comentou

Greve seguirá

O Sindifisco Nacional afirma que a operação padrão seguirá em curso em todo o território nacional. Segundo o diretor do órgão representativo, os profissionais têm ciência dos impactos das operações, mas garante que a medida é necessária diante da falta de diálogo e do retorno insuficiente do governo federal.

O Auditor-Fiscal Diogo Loureiro reforça que a operação padrão é sempre a última alternativa da categoria. “Apesar de tudo isso, a operação padrão é uma das principais formas de darmos luz à nossa luta, fazendo com que governo possa olhar para a nossa demanda com a atenção devida”, finalizou.

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