No dia 17 de maio, 104 anos após sua inauguração, o Palácio Piratini, sede do governo do Rio Grande do Sul, celebra a data abrindo as portas para a população.
Das 9h às 17h, do dia 17, o público poderá conhecer a Ala Governamental sem necessidade de inscrição prévia, bastando apenas apresentação de documento de identidade.
Foi em 17 de maio de 1921 que o Palácio Piratini tornou-se oficialmente sede do governo do Rio Grande do Sul. À época chamado de Palácio do Governo, o prédio em estilo neoclássico foi ocupado, ainda em obras, pelo então governador Borges de Medeiros, o primeiro despachar da nova sede administrativa.
Durante a visita, será livre a circulação pelos salões Alberto Pasqualini e Negrinho do Pastoreio, vestíbulos e pela antessala do gabinete do governador. A atividade não terá mediação, mas guias do Piratini estarão à disposição para tirar dúvidas do público.
Todo o percurso por onde os visitantes vão passar é circundado por objetos do acervo e elementos arquitetônicos de importante valor histórico e artístico. Entre os itens estão bustos de personalidades políticas do Estado, mobiliários históricos, os 23 murais do pintor Aldo Locatelli e os automóveis Ford T e Stutz Car.
Sobre o Palácio Piratini
Sede do poder Executivo e residência oficial do governador, o Palácio Piratini teve sua construção iniciada em 1909, durante o governo de Carlos Barbosa, seguindo projeto do arquiteto francês Maurice Gras.
Durante as obras, uma série de imprevistos, como a eclosão da Primeira Guerra Mundial, acabaram atrasando a conclusão dos trabalhos, que se estenderam ao longo dos anos seguintes.
Quando Borges de Medeiros ocupou o prédio como sede administrativa, a parte térrea da Ala Governamental estava concluída, mas ainda faltavam acabamentos nos pisos superiores, na Ala Residencial e nos jardins.
A parte da residência só foi inaugurada sete anos depois, em 1928, sendo o primeiro morador oficial o então governador Getúlio Vargas. A adoção do nome Piratini ocorreu somente em 1955, a partir de um decreto do governador Ildo Meneghetti.
A denominação, sugerida pelo IHGRGS (Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul), foi uma homenagem à cidade de Piratini, considerada a primeira capital do Rio Grande do Sul.
