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Polícia Civil prende brigadiano durante operação

O brigadiano foi preso durante a Operação Aggio, realizada nesta quinta-feira.

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06/03/25

às

17:40

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Imagem da operação desta quinta. Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um brigadiano foi preso nesta quinta-feira (6) durante operação da Polícia Civil contra um esquema de agiotagem e extorsão.

Durante a Operação Aggio, a Polícia Civil e a Corregedoria-Geral da Brigada Militar cumpriram três prisões e três mandados de busca e apreensão Porto Alegre e Cachoeirinha, na Região Metropolitana.

Além do brigadiano, a polícia investiga um advogado e um empresário. Segundo a Polícia Civil, eles são investigados por suspeita de envolvimento em um esquema de agiotagem e extorsão.

O caso investigado envolve chantagem contra uma empresária de Xangri-Lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, que estaria sendo coagida a pagar um suposto agiota.

“A vítima, proprietária de uma imobiliária no litoral, em 2023, quando passava por problemas financeiros, procurou um agiota e contraiu empréstimos que somaram 300 mil reais. No final de 2024, a vítima já havia pago 100% de juros, totalizando mais de 600 mil reais”, disse a Polícia Civil.

“Percebendo que os juros eram exorbitantes e que já havia pago o dobro do valor emprestado, ela parou de pagar o agiota, que já utilizava um advogado para intermediar o acordo para a quitação da dívida. Ambos, durante as cobranças, ameaçavam e constrangiam a vítima”, seguiu.

“Posteriormente, um terceiro indivíduo foi ao estabelecimento da vítima cobrando mais 250 mil reais. Esse indivíduo passou a ameaçar a proprietária da imobiliária por meio de mensagens, áudios e vídeos”, completou a Polícia Civil.

Na madrugada do dia 24 de novembro de 2024, o estabelecimento comercial da mulher foi alvejado por arma de fogo. A vítima abandonou o negócio e mudou de atividade.

O caso chegou à polícia no fim do ano passado, quando uma vítima procurou ajuda.

Afastado

Com investigação, a Corregedoria Geral da Brigada Militar afastou o brigadiano, que ocupa a patente como soldado. Ele foi preso na zona Norte de Porto Alegre.

A polícia apreendeu com o soldado uma pistola, munições e uma máquina de cartão. Os fardamentos da Brigada também foram recolhidos durante a operação.

Pouco antes de os policiais ingressarem no local, o brigadiano efetuou três disparos contra o próprio celular.

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