A barragem projetada para resolver abastecimento de água em Bagé, na região da Campanha, deve ficar pronta em 2028.
Na terça-feira (3), no salão oval da Prefeitura de Bagé, foi apresentada à equipe de transição e a atual situação da obra da barragem do município. Estiveram presentes o prefeito, Mário Mena Kalil, a secretária Geral de Governo, Anacarla Oliveira, o secretário da Geplan, Alexandre Vedooto, o engenheiro responsável pela obra, Endrigo Silveira, o secretário do Daeb, Júnior Peraça, membros do comitê técnico da barragem, membros do controle interno e da equipe de transição.
Também marcaram presença representantes de empresas terceirizadas que atuam na fiscalização e execução da obra. O detalhamento do empreendimento foi realizado por Endrigo Silveira e Alexandre Vedooto.
Na oportunidade, o engenheiro responsável, Endrigo Silveira, comentou sobre o atual estágio das obras da barragem. Ele destacou que o percentual real da obra, atualizado em relatório é de pouco mais de 14%.
“Os percentuais de 40% até 50% não são reais. A próxima atualização deverá apontar um avanço real de 18 a 19% do empreendimento”, apontou o engenheiro responsável.
Silveira também informou sobre os prazos para conclusão da obra especificados pelo Exército. Conforme ele, houve uma prorrogação no cronograma da obra por mais dois anos, podendo ser concluída até fevereiro de 2028. A obra da barragem foi iniciada há 13 anos, o último prazo de entrega era para 2026.

Entre os próximos passos necessários para o cumprimento da obra, Silveira alertou sobre as desapropriações de áreas próximas à barragem. Conforme o engenheiro, o total de desapropriação em áreas é de 553 hectares. Faltam ainda 184 hectares para serem desapropriados.
“Desse montante, necessitamos que 21 hectares sejam desapropriados com urgência, pois essa é a condição para que os trabalhos de execução da obra entrem na área de jazida”, afirmou.
Para a continuidade dos trabalhos atuais, a prefeitura vai solicitar ao Ministério do Desenvolvimento Regional que possa ser utilizado a quantia de R$ 5 milhões de recursos oriundos da glosa.
“Para que o Exército possa contratar uma empresa terceirizada para cumprir com estágios do empreendimento no próximo ano, podendo a futura gestão buscar mais recursos em 2025 para o andamento dos trabalhos”, ressaltou a prefeitura.