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Secretaria da Saúde reforça a importância da vacinação para prevenir a coqueluche

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por uma bactéria.

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02/03/25

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23:58

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Foto: Manuella Brandolff

Em 2024, o Rio Grande do Sul registrou 430 casos de coqueluche, o maior número desde 2013, quando foram confirmados 517 casos.

O Estado também voltou a registrar no ano passado um óbito da doença, o que não acontecia desde 2017, ano em que foram registradas três mortes. Em 2025, já foram confirmados 75 casos de coqueluche e, entre eles, um óbito.

“A principal medida de prevenção contra coqueluche é a vacinação. O calendário vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde é de três doses com a vacina pentavalente (aos dois, quatro e seis meses de idade), um reforço aos 15 meses e um segundo reforço aos quatro anos com a tríplice bacteriana, que pode ser aplicada até os sete anos incompletos”, disse a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul.

Outra estratégia utilizada na prevenção da coqueluche é vacinar todas as gestantes com a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTpa). Essa vacina deve ser administrada a cada gestação, a partir da 20ª semana até, preferencialmente, 20 dias antes da data provável do parto.

A vacinação também é indicada para profissionais e estagiários da área da saúde que atuam em serviços públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, nas áreas de ginecologia e obstetrícia, parto e pós-parto, berçários e pediatria.

A imunização é indicada ainda para parteiras tradicionais, doulas e trabalhadores de creches e berçários que atendem a crianças de até quatro anos.

Coqueluche

A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por uma bactéria, a Bordetella Pertussis. Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, traqueia e brônquios.

A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato com a pessoa doente, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.

O período de incubação, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias.

O diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil, uma vez que os sintomas podem parecer como resfriado ou até mesmo outras doenças respiratórias.

A tosse seca é um forte indicativo da coqueluche, mas para confirmar o diagnóstico o médico pode pedir outros exames, como a coleta da secreção da nasofaringe para técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) ou cultura da bactéria, hemograma e raio-x de tórax.

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