Nos últimos dias, o governo do Rio Grande do Sul comunicou dados sobre das operações policiais no Estado, prometendo mais segurança no território gaúcho.
O problema que a Polícia Civil do Rio Grande do Sul está sofrendo nos bastidores: a precariedade das instalações da Polícia Civil tem afetado diretamente o trabalho de agentes em Porto Alegre.
Delegacias com infiltrações, salas interditadas e até departamentos sem sede revelam a realidade enfrentada pelos profissionais da segurança pública. Além disso, muitos estão levando materiais pessoais para o local de trabalho (por falta de estrutura).
Agora, o que preocupa os agentes é a decisão do governo do Estado em aplicar o fechamento de plantões de delegacias de Porto Alegre.
Em meio à crise no atendimento dos plantões das Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento, devido à falta de efetivo, a medida que vem sendo aplicada é o fechamento de plantões 24hrs de delegacias distritais da Capital.
A decisão do governo do Estado acaba desprovendo a sociedade de um atendimento de urgência, bem como debilita a segurança de várias regiões da cidade, principalmente zonas de periferia, onde a população é carente e muitas vezes não dispõe de recursos para deslocamento.
“Diversos plantões 24hrs já tiveram seu funcionamento reduzido e a previsão é o término dos atendimentos noturnos das demais delegacias distritais que ainda operam no período noturno, em regime de plantão”, comentaram as fontes que pediram para não serem identificadas.
No dia 4 de junho de 2025, ao participar da posse do chefe e da subchefe da Polícia Civil, Eduardo Leite destacou a importância da instituição.
“A Polícia Civil tem tido entregas e resultados muito importantes, ao lado de outras instituições e entes que se dedicam nessa coalizão, que ajudamos a construir, para o enfrentamento da criminalidade. Reforçarmos o nosso compromisso de propiciar condições para que possamos experimentar resultados ainda melhores na segurança pública”, disse o governador.
