No Dia da Pecuária, celebrado nesta segunda-feira (14), a Emater/RS-Ascar apresentou alguns resultados no setor pecuário relevantes para a economia do Rio Grande do Sul.
A pecuária vai além da produção de carne e leite, integrando inovação tecnológica, sustentabilidade e geração de empregos. Confira o relatório divulgado pela Emater/RS-Ascar:
Apicultura
O Rio Grande do Sul se destaca na produção de mel, sendo um dos maiores produtores do Brasil, com 20,76 mil apicultores registrados na Seapi (Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação) e uma produção de 9,01 milhões de kg. O maior produtor é o município de Bagé.
Bovinocultura de Corte
Segundo a Emater/RS-Ascar, o Rio Grande do Sul conta com um rebanho declarado de 10,47 milhões de bovinos e 2,02 milhões de animais enviados ao abate (2023). Os maiores rebanhos estão concentrados na Campanha, sendo o município do Alegrete com o maior número de cabeças de gado de corte.
Bovinocultura de Leite
Com uma produção de cerca de 4,07 bilhões de litros por ano, o Estado é um dos maiores produtores de leite do Brasil. E com um rebanho de 1,09 milhão de bovinos (2023), a produção de leite está em praticamente todos os municípios gaúchos, tendo relevância social e economicamente.
Conforme a Emater/RS-Ascar, os maiores rebanhos no Rio Grande do Sul estão concentrados no Noroeste gaúcho, sendo em Santo Cristo o maior número de cabeças de vacas leiteiras.
Avicultura
A produção de aves no Estado é igualmente robusta, sendo o terceiro maior exportador de carne de frango do País, com 818,33 milhões de aves abatidas e R$ 1,98 bilhão em produção de ovos (2023). Os maiores produtores estão concentrados no Norte gaúcho, sendo Nova Bréscia o maior produtor.
Suinocultura
O Rio Grande do Sul ocupa o segundo lugar na exportação de carne suína do Brasil, com 11,32 milhões de suínos abatidos e uma produção de 942,94 mil toneladas de carne (2023). A Emater/RS-Ascar ressalta que os maiores produtores gaúchos concentram-se no Noroeste e a cidade de Rondinha lidera o ranking.
Equideocultura
O Rio Grande do Sul tem o terceiro maior rebanho declarado de equinos do Brasil (431.905 mil) e o maior deles no Estado fica em Santana do Livramento.
Ovinocultura
O Rio Grande do Sul tem o terceiro maior rebanho declarado de ovinos do Brasil (3,16 milhões) e 253,15 mil animais enviados ao abate (2023). “São 8,47 milhões de kg de lã produzidos, num valor bruto de R$ 81,32 milhões”, afirma a Emater/RS-Ascar.
Conforme o relatório da Emater/RS-Ascar, a Região da Campanha concentra os maiores rebanhos, sendo Santana do Livramento no topo do ranking.
Caprinocultura e Bubalinocultura
O Rio Grande do Sul conta com um rebanho declarado de 44,7 mil caprinos e 47,1 mil bubalinos (2023), sendo criações para a produção de carne e leite.
Piscicultura
No Rio Grande do Sul, as carpas correspondem ao maior volume de peixes cultivados, mas por sua vez, a tilápia corresponde a maioria dos abates em frigoríficos. “Cinco por cento das espécies são nativas, 32% tilápia e 63% carpas e outros”, ressalta a Emater/RS-Ascar.
Segundo a Emater/RS-Ascar, os maiores produtores concentram-se no Noroeste gaúcho, sendo o maior produtor o município de Ajuricaba e o maior abatedor Horizontina.
