O MPRS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) ajuizou nesta quinta-feira (28) ação civil pública contra a Corsan, em que pede uma solução imediata para o fornecimento de água com odor, coloração e turbidez em Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo.
“Na ação civil pública, o promotor de Justiça Érico Fernando Barin ressalta que, nos últimos dias, a empresa deu diferentes versões e explicações para a possível causa do mau cheiro da água, como a proliferação de algas no ponto de captação e até o despejo clandestino de resíduos, fato que não foi comprovado”, disse o MPRS.
Houve um aumento de atendimentos nas unidades de saúde de Santa Cruz do Sul por problemas gastrointestinais, como diarreia e dor abdominal, que começaram após a ingestão de água.
Além de providências urgentes para resolver o problema de qualidade da água, o MPRS disse que pediu a fixação de multa pelos danos à população.
“A adoção e a comprovação de providências efetivas para fazer cessar o fornecimento de água em condições inadequadas, com a aplicação de multa no valor de R$ 100 mil por cada dia, enquanto persistir o fornecimento de água em condições impróprias ou se houver a interrupção do fornecimento de água”, ressaltou.