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Alerta da SBD‑RS reforça proibição do formol como alisante capilar

Médica enfatiza que o formol é reconhecido como substância cancerígena.

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17/07/25

às

13:07

formol

Foto: Divulgação

A SBD‑RS (Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção do Rio Grande do Sul) faz um alerta à população a respeito do uso irregular do formaldeído (formol) e do ácido glioxílico em alisantes capilares.

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe o uso dessas substâncias como agentes alisantes, devido ao alto risco à saúde. O formol é permitido em cosméticos apenas como conservante, em concentrações de até 0,2%, e como endurecedor de unhas, em até 5%.

A médica associada da SBD‑RS, Fernanda Lagares Xavier Peres, alerta que o uso dessas substâncias em alisantes configura infração sanitária grave.

“A aplicação de formol ou de ácido glioxílico como alisantes capilares é proibida no Brasil, sendo considerada uma infração sanitária grave. Essas substâncias podem comprometer seriamente a saúde capilar, provocando danos aos fios, descamação do couro cabeludo e queda de cabelo. Também estão associadas a irritações na pele e nos olhos, queimaduras, reações alérgicas, distúrbios respiratórios e, em casos mais graves, risco de morte”, ressaltou.

A médica enfatiza que o formol é reconhecido como substância cancerígena para humanos, conforme informado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer). A SBD-RS recomenda o uso de produtos devidamente registrados na Anvisa, formulados apenas com ingredientes permitidos.

Como alternativa, existem ativos alisantes permitidos, que podem ser utilizados dentro das concentrações e faixas de pH regulamentadas. As substâncias atualmente liberadas são:

• Ácido tioglicólico e seus sais

• Ésteres do ácido tioglicólico

• Hidróxidos de sódio, potássio, lítio ou cálcio

• Sulfitos e bissulfitos inorgânicos

• Pirogalol

• Ácido tiolático

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