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Cárcere privado termina com 4 mortos em Novo Hamburgo

A ocorrência em Novo Hamburgo durou cerca de dez horas, chegou ao fim na manhã desta quarta.

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23/10/24

às

12:06

Atualizado em: 23/10/2024 às 15:28

POLICIA 1

Crédito: Redação RS

Um homem manteve a própria família em cárcere privado em casa na noite desta terça-feira (22) em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

A ocorrência durou cerca de dez horas, chegou ao fim na manhã desta quarta-feira (23). De acordo com a Brigada Militar, uma guarnição foi despachada para a rua Adolfo Jaeger, por volta das 22h40min, após uma ligação, afirmando que um casal de idosos era mantido em cárcere privado pelo filho. Ao chegar no local, a equipe da Brigada foi recebida a tiros, um policial foi atingido e morreu.

A equipe pediu reforços e a Brigada realizou um cerco em torno da residência. O homem continuou com os tiros ao longo da madrugada e pela manhã, foram diversos. Três pessoas foram mortas pelo atirador:

  • Eugênio Crippa, de 74 anos, pai do atirador
  • Everton Crippa, 49 anos, irmão do atirador
  • Everton Kirsch Júnior, de 31 anos, policial militar

O atirador foi encontrado morto. Ele foi identificado como Édson Fernando Crippa, de 45 anos. Ele era caminhoneiro e já havia passado por diversos cursos de tiro. Durante a ocorrência, ele estava armado com duas pistolas, um rifle e uma espingarda.

De acordo com as informações da Brigada Militar (confira o vídeo abaixo), nove pessoas ficaram feridas, seis são policiais militares, dois estão em estado grave.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, fez um manifesto sobre o caso. “Durante a madrugada e no início da manhã, uma grave ocorrência mobilizou nossas forças de segurança em Novo Hamburgo. Ao atender um chamado, a Brigada Militar foi recebida a tiros por um homem que tirou a vida de três pessoas até o momento, entre elas o soldado Everton Kirsch Júnior. Outros seis policiais militares ficaram feridos”, ressaltou.

“A Brigada Militar agiu com firmeza e o atirador foi morto, evitando consequências ainda maiores. O soldado Everton, com apenas 31 anos, deu sua vida para proteger a sociedade gaúcha. Ele era esposo, pai de um bebê de 45 dias e, acima de tudo, um herói. Que sua coragem e dedicação nunca sejam esquecidas. Meus sentimentos à família e o desejo de rápida recuperação aos feridos”, completou Leite.

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