Pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil apresentaram um levantamento sobre os trabalhos realizados em Santa Cruz do Sul sobre o Plano Municipal de Redução de Riscos.
A equipe começou a atuar no município em outubro 2024, quando foi iniciada a primeira etapa dos estudos. Atualmente, os trabalhos estão na terceira fase, com atividades de campo e levantamento de dados, que seguem até 18 de junho 2025.
De acordo com o geólogo do Serviço Geológico do Brasil, Renato Mendonça, o levantamento preliminar indica a existência de 146 áreas de risco geológico em Santa Cruz do Sul, classificadas entre baixo, médio, alto e muito alto risco.
Os locais mais afetados estão nos bairros Várzea, Belvedere, Rio Pardinho, Monte Alverne e arredores — regiões associadas às planícies de inundação do Rio Pardinho e áreas próximas ao Cinturão Verde.
No Rio Grande do Sul, além da cidade de Santa Cruz do Sul, o município de Bento Gonçalves também está recebendo a equipe e pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil, que pertence ao governo federal em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo.