O consumo excessivo de açúcar está associado a uma série de problemas de saúde, como ganho de peso, inflamações, cáries, e risco aumentado de diabetes tipo 2.
A OIA (Organização Internacional do Açúcar) afirma que o consumo global em 2024/25 foi revisado para baixo de 182,87 milhões para 181,58 milhões.
“Reduzir a ingestão de açúcar pode parecer desafiador, especialmente com tantos alimentos industrializados e opções prontas no mercado, mas com algumas mudanças simples é possível adotar uma rotina alimentar mais equilibrada e saudável”, diz nutricionista Priscila Gontijo.
Segundo Priscila, o açúcar em excesso sobrecarrega o organismo, mas quando ajustamos a dieta de forma consciente, é possível perceber mais disposição, melhor humor e até mesmo um paladar mais apurado.
Confira dicas práticas da nutricionista para reduzir o açúcar no cotidiano:
- Evite açúcares ocultos nos alimentos industrializados pois muitos produtos que parecem saudáveis, como molhos prontos, iogurtes com sabor e barrinhas de cereais, contêm grandes quantidades de açúcar adicionado. Leia os rótulos e prefira opções naturais ou com menos de 5 g de açúcar por porção.
- Adoce de forma natural substituindo o açúcar refinado por adoçantes naturais ou frutas pode ser uma solução mais saudável e igualmente saborosa. Mel puro, tâmaras ou açúcar de coco (em quantidades moderadas).
- Cuidado com bebidas adoçadas, como café, chás e smoothies, são fontes significativas de açúcar na dieta. Adapte o paladar gradualmente, reduzindo a quantidade de açúcar ou adoçantes até acostumar-se ao sabor mais natural.
- Invista em suplementação para controlar a vontade de doces. Sendo que o magnésio é importante para o equilíbrio do sistema nervoso, ajudando a reduzir a compulsão por doces.
“A suplementação pode ser uma aliada no controle da compulsão por açúcar, mas deve ser feita com acompanhamento profissional. Vale também reeducar o paladar, pois com o tempo você perceberá que alimentos menos doces se tornam mais agradáveis, e a necessidade de adoçar tudo desaparece”, reforça Priscila.