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SES emite alerta epidemiológico para dengue e chikungunya

A dengue e a chikungunya têm em comum o mesmo vetor de transmissão.

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02/04/25

às

00:48

Atualizado em: 02/04/2025 às 00:49

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Foto: Robson da Silveira/SMS PMPA

A SES (Secretaria Estadual da Saúde) emitiu nesta terça-feira (1) um alerta epidemiológico sobre o aumento na circulação e no número de casos pelos vírus da dengue e da chikungunya no Rio Grande do Sul.

O documento visa reforçar as medidas de vigilância epidemiológica nos serviços de saúde. A dengue e a chikungunya têm em comum o mesmo vetor de transmissão: o Aedes aegypti. De acordo com o alerta foi confirmado um novo caso autóctone (sem histórico de viagem) de dengue do sorotipo 3 em Ijuí, na região missioneira.

Um homem de 72 anos apresentou sintomas característicos da doença em 22 de março. O caso foi confirmado pelo Lacen em 27 de março. O sorotipo 3 é uma das quatro categorias de dengue em circulação no Brasil.

Os sintomas da dengue tipo 3 são iguais aos demais: febre alta, dor atrás dos olhos, dor no corpo, manchas avermelhadas na pele, coceira, náuseas e dores musculares e articulares.

Já havia sido detectado o sorotipo 3 da dengue em um caso importado em Porto Alegre, e, posteriormente, em casos autóctones no município de Sapucaia do Sul.

“Agora, a detecção desse sorotipo em outra região crítica acende um alerta para a possibilidade de propagação ampliada do vírus no Estado”, ressaltou a SES.

Chikungunya

Já os casos de chikungunya foram identificados em Carazinho e Salvador das Missões. Segundo a SES, até o momento foram confirmados três casos autóctones no município de Salvador das Missões.

“Os casos foram confirmados por exames laboratoriais (RT-PCR) no Lacen, sendo todos do sexo masculino, com idades entre 58 e 79 anos”, ressaltou a SES.

Em Carazinho, desde o alerta emitido em 21 de março, os casos passaram de 31 para 56, com ampliação da distribuição espacial nos bairros do município. A chikungunya tem sintomas semelhantes aos da dengue, como febre alta e dores de cabeça, musculares, nas articulações e nas costas.

Os sintomas agudos geralmente duram entre sete e catorze dias, mas uma característica da Chikungunya é sua fase pós-aguda, cujos sintomas podem durar até três meses e ainda uma fase crônica, em que as dores articulares podem durar por anos.

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