A pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul, a Justiça determinou a realização de uma avaliação psicológica da adolescente que jogou óleo quente na mãe, padrasto e irmã em Imbé, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.
E, também, atendendo a pedido do Ministério Público do Estado, determinou mais esclarecimentos à polícia sobre a ocorrência. Ela disse ser alvo de agressões do padrasto, que é um apenado, mas estava em saída temporária do sistema prisional.
“O Ministério Público do Rio Grande do Sul informou que pediu uma avaliação psicológica da adolescente, com urgência, diante do relato de que ela sofria violência intrafamiliar e que isso teria sido o motivo de sua conduta. E também solicitou diligências à autoridade policial para mais esclarecimentos sobre o fato”, disse em nota.
O entendimento da Justiça é que a adolescente foi vítima, e não que ela agiu de forma criminosa, muito menos que teve um “ataque de fúria”. Por isso, até o momento, ainda não foi solicitada a internação dela.
A adolescente chegou a ser apreendida por tentativa de homicídio, mas a medida foi revogada em decisão da Justiça. Agora, a adolescente está na casa de uma avó, em Osório.