A concessionária CSG realizou a entrega de um conjunto de equipamentos ao 3º Comando Rodoviário da Brigada Militar, em Garibaldi, na Serra Gaúcha.
“A iniciativa visa fortalecer a segurança viária e apoiar o trabalho dos agentes em operações nas rodovias da região”, disse a concessionária.
Entre os itens doados estão 10 bloqueadores de fuga, cinco torres de iluminação portáteis, 20 cavaletes retráteis, 10 lombadas portáteis, 20 setas eletrônicas, 10 sinalizadores de trânsito, 20 sinalizadores luminosos, 40 cones de sinalização e 10 cones retráteis.
“A CSG permanece investindo firme em ações que deixam o trânsito mais seguro, sempre alinhadas com as forças de segurança e garantindo que as estradas sob sua responsabilidade sigam cada vez mais protegidas e bem sinalizadas”, afirma Marlon Fábio Abreu Carvalho, gerente Operacional da CSG.
Tecnologia como aliada à segurança
Além da doação dos 145 equipamentos ao Comando Rodoviário da Brigada Militar, a CSG vem reforçando seus investimentos em outras iniciativas para aumentar a segurança e eficiência no trânsito nos 271,5 km de rodovias concedidas, entre o Vale do Caí e a Serra Gaúcha.
Entre as medidas estão a instalação de 42 equipamentos do Sistema de Análise de Tráfego (SAT), voltados exclusivamente ao monitoramento do fluxo de veículos.
A tecnologia foi implementada na ERS-122 (entre os km 4 e 151, de São Sebastião do Caí a Ipê), na ERS-240 (do km 3 ao 32, entre São Leopoldo e Montenegro), na RSC-287 (entre os km 1 e 14, em Montenegro), na RSC-446 (nos km 0 e 6, em São Vendelino e Carlos Barbosa), na RSC-453 (entre os km 104 e 121, de Bento Gonçalves a Farroupilha) e na BRS-470 (entre os km 221 e 232, em Garibaldi e Carlos Barbosa).
“Sem finalidade punitiva, as câmeras foram posicionadas para compreender padrões de trânsito, subsidiando projetos de infraestrutura e atendendo exigências do contrato de concessão firmado com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul”, afirmou a concessionária.
Segundo a concessionária, as informações obtidas por meio da tecnologia serão compartilhadas com o poder público, contribuindo para políticas de mobilidade.
De acordo com Ricardo Peres, diretor-presidente da CSG, as câmeras do SAT não multam. Elas servem para coletar dados como volume de tráfego, velocidade e densidade, contribuindo para a análise do comportamento nas vias, sem impactar no fluxo dos motoristas.
“Nosso foco é a eficiência e segurança, com dados que possibilitem melhorias contínuas, sem interferir no tráfego ou aplicar multas”, explicou.
Paralelamente, a CSG também iniciou a instalação de 25 radares e redutores de velocidade em 15 trechos, priorizando locais com maior incidência de acidentes. Esses dispositivos, diferentes dos SATs, têm como objetivo coibir o excesso de velocidade e garantir a segurança de motoristas e comunidades próximas.
A previsão é de que os equipamentos entrem em operação em fevereiro, mas ainda sem data definida.
A ERS-122 será a rodovia com mais pontos, com dez controladores, enquanto os demais trechos somarão outros 15 dispositivos. A definição dos locais foi embasada por estudos técnicos e diálogo com comunidades e órgãos de segurança.
“Identificamos a necessidade de ampliar os pontos previstos no contrato, garantindo maior proteção às áreas de risco”, finalizou Peres.