,

Golpe usa falso auxílio para enganar moradores no RS

O golpe tem circulado pelo WhatsApp, prometendo um falso pagamento.

Avatar de Vitor de Arruda Pereira

|

21/02/25

às

16:28

NOTICIA 1

Crédito: Redação RS

Um golpe tem circulado pelo WhatsApp, prometendo um falso pagamento de R$ 600 do Auxílio Reconstrução para as pessoas atingidas pela catástrofe no Rio Grande do Sul em 2024.

O MIDR (Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional) alerta que não envia mensagens pelo aplicativo nem oferece consulta para o benefício por meio de links suspeitos.

O golpe, que começou a circular em setembro de 2024 e voltou a ganhar força este ano, ocorre por meio de uma mensagem que convida o usuário a clicar em um link para verificar se tem direito ao suposto pagamento e realizar o saque via Pix.

No entanto, o site indicado está hospedado em um servidor russo, identificado pelo sufixo “.ru”, o que indica um grande risco para os dados pessoais de quem acessa a página. “Todos os sites do foverno Federal estão hospedados em servidores brasileiros”, ressaltou o MIDR.

Auxílio Reconstrução

O Auxílio Reconstrução é um benefício real, criado pelo governo federal para auxiliar as famílias do Rio Grande do Sul que ficaram desabrigadas ou desalojadas devido aos eventos climáticos extremos no Estado.

No entanto, o valor do pagamento é de R$ 5.100, creditado em uma única parcela por meio do sistema PIX. Não existe nenhum pagamento de R$ 600 por integrante da família, como afirma a mensagem falsa.

Todas as informações oficiais estão disponíveis no site do Auxílio Reconstrução que tira dúvidas sobre quem tem direito ao benefício, detalhando o caso das pessoas que ficaram alojadas em abrigos públicos.

O MIDR reforça que não há qualquer taxa ou pagamento envolvido no acesso ao Auxílio Reconstrução.

“Para verificar se tem direito ao benefício, o cidadão deve consultar apenas os canais oficiais do Governo Federal. Além disso, caso receba uma mensagem suspeita, a orientação é não clicar no link e denunciar o golpe pelos canais competentes”, finalizou.

Tópicos