O MPRS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) sustenta que as gêmeas encontradas mortas em Igrejinha, no Vale do Paranhana, foram vítimas de asfixia (sufocamento).
“Tal qual já antes afirmado, o MPRS está convencido da autoria. O sufocamento sempre foi linha investigativa considerada e descrita na denúncia. A busca por prova cabal de envenenamento se deu muito em função das pesquisas no celular da ré, que buscou informações de várias substâncias e formas de causar a morte, vindo a consolidar o intento premeditado”, disse promotor de Justiça Marcelo Tubino.
“O simples fato de ser a última pessoa a estar com as vítimas, em ambiente trancado, sendo descartada morte natural pela perícia, que aponta sufocamento mediante objeto macio ou saco plástico, são razões suficientes da autoria dos crimes, na visão do Ministério Público”, completou o promotor.
Uma das gêmeas foi morta na manhã de 7 de outubro de 2024. O auto de necropsia apontou “hemorragia pulmonar penetrando nos espaços aéreos com insuficiência respiratória, com um afogamento atípico por sangue, indicando como causa da morte ‘insuficiência respiratória’ e hemorragia pulmonar”, causada por meio cruel (asfixia).
A outra menina foi morta em 15 de outubro de 2024. A ficha de atendimento ambulatorial refere “pupilas fixas, sangramento efusivo pela traqueia por suspeita de intoxicação por veneno de rato, causada por meio cruel (asfixia)”.