O município de Santa Vitória do Palmar, na Região Sul do Rio Grande do Sul passa a contar, a partir desta sexta-feira (19), com o primeiro Centro de Justiça integrado do país.
A iniciativa inédita busca aproximar ainda mais o Judiciário da população, facilitando o acesso a diferentes serviços em um só espaço físico. Também otimiza o uso dos prédios do Judiciário, fortalece a atuação integrada com outras instituições do Sistema de Justiça e facilita o acesso à Justiça para o cidadão, reunindo em um só local os serviços de diversas instituições.
O Centro de Justiça reúne unidades do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS), Ministério Público do Rio Grande do Sul e da Defensoria Pública do Estado, promovendo um atendimento mais completo e acessível à população.
Cerimônia de inauguração
Em Santa Vitória do Palmar, a cerimônia de inauguração contou com a presença do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso; do presidente do TRT-RS, desembargador Ricardo Martins Costa; do presidente do TJ-RS, desembargador Alberto Delgado Neto; da representante do TRF-4, juíza federal Ingrid Schroder Sliwka, diretora do Foro da Seção Judiciária do RS; do presidente do TRE-RS, desembargador Mario Crespo Brum; da Subprocuradora-geral de Justiça, Josiane Superti Brasil Camejo; do defensor público-geral do Estado, Nilton Leonel Arnecke Maria; do governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; e do prefeito de Santa Vitória do Palmar, André Selayaran Nicoletti.
Leite destacou a importância da criação do Centro Integrado de Justiça em Santa Vitória do Palmar sob três dimensões principais: economia, praticidade e convivência. Ele ressaltou que a iniciativa representa “uma marca importante de economicidade”, ao otimizar o uso de recursos públicos em benefício da população, e também facilita a vida de advogados, partes e cidadãos ao reunir diferentes órgãos em um mesmo espaço.
O governador sublinhou, ainda, o valor da interação cotidiana entre os operadores do sistema de Justiça.
“Quando as pessoas convivem mais, os extremos prosperam menos. A moderação se impõe na medida em que a convivência exige justamente que as pessoas compreendam o outro, entendam o seu lugar e assim possam ter mais empatia”, disse.